sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

Zadig ou o Destino


   

    Sem dúvida Voltaire foi um dos mais (Senão o mais) ilustre iluminista, suas ideias e obras permanecem atuais e iluminadas. Neste post pretendo fazer uma rápida crítica de uma de suas maiores obras, Zadig, ou o destino.
       O livro narra as desventuras de Zadig, um sábio homem da Babilônia, que passa por diversas situações desfavoráveis e, ainda assim, não deixa de ser um homem casto, sábio e honesto.
          A obra não tem rigor histórico, espere anacronismos brutais e coisas fora de época, mas Voltaire não teve realmente a intenção de criar algo que seguisse exatamente a história, preferiu criar um mundo que desse possibilidades de mais encrencas para Zadig. O foco da obra é passar as ideias filosóficas de Voltaire por meio das desventuras de Zadig, que enfrenta fanatismo, escravidão, ambição, inveja e dentre outros. Zadig é, para Voltaire, o homem ideal, aquele que usa sua filosofia e conhecimento para livrar-se da situação mais do que usa uma espada, que apesar da vida ao seu redor estar em constate mudança jamais abandona seus ideias principais. Zadig representa a superação do conhecimento sobre aquilo que chamamos de destino.
           

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